Nesta era digital, onde a rápida revolução tecnológica tomou frente a todas as
atividades empresariais, a própria globalização tão temida e tão
atual tomou conta da vida do mundo inteiro.
Temos que nos adaptar, conhecer, interagir, criar,
refletir sobre este processo evolutivo presente em nossas casas, Escolas, Empresas no sentido de integração com as muitas
mídias existentes.
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A entrada de tecnologias da informação e da comunicação nas Unidades Escolares do Estado de Santa Catarina teve início no final da década de 80, inicialmente com o Programa Nacional de Informática Educativa, PRONINFE/MEC através do Cied, Centro de Informática da Educação. Em 1996 a SED implantou 57 salas de informática. A partir de 97 foi iniciado o processo de implantação do Programa Nacional na Educação - PROINFO, parte de um projeto maior da Secretaria de Educação a Distância do MEC, realizado em parcerias com Governos Estaduais, Municipais buscando afetivamente introduzir tecnologias de ponta na Rede Pública Estadual.(1)
A partir desta informação a Escola deve cumprir sua função de socializar informações e de não criar a exclusão digital de alunos da rede pública pois cabe a ela expandir as fronteiras e não limitá-las.
O fato é que o aluno muitas vezes tem um computador atual e o professor ainda está com o quadro negro, o giz e os livros como permeador de conhecimentos, são duas realidades diferentes, pontas opostas que se cruzam em sala de aula. Tanto se fala nas dificuldades do aluno e como priorizar suas necessidades, é o desafio.
O que se fala das necessidades tecnológicas do professor? Como respeitar as mudanças tecnológicas? As grandes e inovadoras idéias, se o eixo principal(o professor) esta a margem da revolução tecnológica?
Os Núcleos Tecnológicos estão aí presentes trazendo cursos que possibilitam conhecer e trabalhar com tecnologias promovendo e incentivando o uso da rede de comunicação no ensino na pesquisa, como um processo cooperativo entre aluno e professor e como aprimoramento pessoal.
Mas esta realidade ainda não está no patamar sonhado, ainda temos muito há alcançar, sentimos que o professor ainda é reticente quanto ao uso das tecnologias.
O medo do novo, a grande velocidade das mudanças, dificuldade em interagir com a informação on-line muitas vezes impedem que o professor consiga fazer uma ponte entre a sala e a sala de informática.
Percebemos que o uso das tecnologias na área privada parece mais eficaz, consegue transpor esta ponte do conhecimento, da aprendizagem, a tecnologia esta intrínseca no cotidiano dessas instituições.
Devemos buscar essa simbiose entre as tecnologias, os equipamentos e o desenvolvimento do conhecimento. Pois assim evoluiremos conjuntamente nesse sentido, Mcluhan comenta:
Os homens criam as ferramentas e as ferramentas recriam os homens.
Nosso pensamento está muito assemelhado as idéias de Edith Litwin que sintetiza os desafios que precisam ser enfreados pelos educadores:
"Consideramos que o desenvolvimento da tecnologia atinge de tal modo às formas de vida da sociedade, que a escola não pode ficar a margem. Não se trata simplesmente da criação de tecnologia para a educação, da recepção crítica ou a incorporação das informações e dos meios na escola.Trata-se de entender que se criaram novas formas de comunicação, novos estilos de trabalho, novas formas de ter acesso e de produzir conhecimento.
Compreendê-los em toda sua dimensão nos permitirá criar boas práticas de ensino para a escola de hoje".
Assim todas mudanças serão apropriadas e apreendidas.
Queremos sim tornar esta vivência parte da nossa realidade.
Incorporar este conceito é importante para o nosso dia a dia.
Acreditar sim,que todos os esforços, os investimentos tenham um saldo positivo, já que todos os setores Municipais, Estaduais e o Federal trabalham para que haja a mudança de postura, visão, credibilidade,conhecimento, entendimento,possibilidades, valores, inclusão, ética, cidadania, futuro, aprendizados que devem fazer parte do cotidiano.
(1)Fonte livro: Políticas das tecnologias de informação e comunicação para as Escola Públicas do Estado de Santa Catarin. pg 18
